Pegar a estrada sem dúvidas é o
sonho de todo motociclista, independentemente de onde ele vive, da cilindrada,
marca ou estilo de sua motocicleta, o desejo de estar na estrada, sentindo o
sol na pele e o vento no rosto está lá. É como se o motociclista de espírito,
não aquele que pilota por necessidade, tivesse em seu DNA um gene programado
para liberar seu fenótipo assim que esse indivíduo comprar a sua primeira moto,
e não importa que moto seja. Pode ser uma chinesa de 50 ml ou uma americana de
1,8 litros, ou mesmo ele pode querer curtir a estrada em uma cruiser ou uma
aventureira ou acelerar até o limite da racionalidade humana em uma superesportiva.
Não tem erro, o motociclista ama
a estrada. Mesmo aquele que usa a moto no domingo pra dar uma volta no parque,
quer seja por medo, falta de afinidade, falta de parceiros ou por não achar sua
moto adequada para uma viagem mais longa, pra ele a volta pela cidade, mesmo
que seja dentro do próprio bairro é pra ele uma viagem. Com isso deixo um aviso
aos leitores: não importa o tamanho ou a cilindrada da sua moto, o que importa
é o que você faz com ela. A chinesa de 50 centímetros cúbicos que te leva para
o trabalho ou a escola, para todo que é lugar tem mais significados que uma “mil
cilindradas” de última geração que mal sai da garagem.