Pegar a estrada sem dúvidas é o
sonho de todo motociclista, independentemente de onde ele vive, da cilindrada,
marca ou estilo de sua motocicleta, o desejo de estar na estrada, sentindo o
sol na pele e o vento no rosto está lá. É como se o motociclista de espírito,
não aquele que pilota por necessidade, tivesse em seu DNA um gene programado
para liberar seu fenótipo assim que esse indivíduo comprar a sua primeira moto,
e não importa que moto seja. Pode ser uma chinesa de 50 ml ou uma americana de
1,8 litros, ou mesmo ele pode querer curtir a estrada em uma cruiser ou uma
aventureira ou acelerar até o limite da racionalidade humana em uma superesportiva.
Não tem erro, o motociclista ama
a estrada. Mesmo aquele que usa a moto no domingo pra dar uma volta no parque,
quer seja por medo, falta de afinidade, falta de parceiros ou por não achar sua
moto adequada para uma viagem mais longa, pra ele a volta pela cidade, mesmo
que seja dentro do próprio bairro é pra ele uma viagem. Com isso deixo um aviso
aos leitores: não importa o tamanho ou a cilindrada da sua moto, o que importa
é o que você faz com ela. A chinesa de 50 centímetros cúbicos que te leva para
o trabalho ou a escola, para todo que é lugar tem mais significados que uma “mil
cilindradas” de última geração que mal sai da garagem.
Para muitos a moto é só um meio
de locomoção, por ser de deslocamento mais fácil, ou mais barato, ou por ser de
aquisição mais fácil ou apenas um meio de mostrar aos amigos ou vizinhos o seu
poder aquisitivo. Há aqueles que compram a moto para pertencer a determinado
grupo, e os que tem a moto por ter por gostar de ver aquele objeto de metal
plástico, cobre e borracha na garagem, varanda ou sala de estar.
Mas há um grupo que tem a moto
como um estilo de vida, que se desloca com ela a todo momento, trabalho,
escola, faculdade, casa da namorada ou simplesmente por rodar. Esses são
motociclistas por espírito. Há os que rodam em bando, duplas, trios, e os
solitários, com ou sem rumo, as vezes com ou sem objetivos. Eles não se importam
se tem sol ou chuva, se a estrada é de terra ou de asfalto, tampouco se vai
pegar lama ou cascalho em sua moto, eles só querem rodar. E tanto faz se é uma
CG 125 ou uma Harley-Davidson, o que importa para eles e estar na estrada, é
sentir o vento, o sol. Estar ali os fazem livres, para muitos deles não importa
quando nem onde vão chegar, muitos saem de casa cedo no domingo e chegam à
tarde sem ter ido a lugar algum, apenas rodaram.
Depois dessa introdução, contarei
um pouco sobre a minha trajetória enquanto motociclista. Dizem que o gene do
motociclista libera o instinto quanto um certo mosquito nos pica. Acho que fui
picado lá na década de 90, pelos meus 5 ou 6 anos, quando queimei minha mão no
escapamento de inox que a CB-450 do meu pai tinha. Gostava de ver os dois
escapamentos com aquele pneu no meio, tanto que até hoje acho que as motos com
escape de um lado só ficam faltando alguma coisa do lado esquerdo.
Em 2003, quando ele tinha uma CBX Strada, meu irmão
mais velho me ensinou a pilotar, foi uma experiência boa, eu contava os dias
para o fim de semana quando meu irmão vinha nos visitar e eu saía a pilotar com
ele. Não demorou muito e logo veio a primeira moto que eu poderia considerar
minha, em 2007, uma biz 100, verde, ela ficou um tempo que a minha rasa memória
não permite lembrar, mas colecionei boas histórias com ela. Depois foi preciso vende-la
por questões familiares.
Depois, já na faculdade, em 2010
fui presenteado com uma motinha que me fez muito feliz e que eu me arrependo de
ter me desfeito dela, uma CGzinha ano 2001, vermelhinha assim como a Strada que
eu havia aprendido a pilotar, cor também da 450 que eu havia me queimado
algumas encarnações antes. Ela foi minha companheira por um bom tempo, gostava
muito dela, depois tive uma CBX Twister que só me fez gastar grana e passar
raiva, serviu de aprendizado.
A verdadeira companheira, pau para
toda obra foi a que veio no ano seguinte lembro-me até hoje da chegada a YBR em
minha vida, era agosto de 2011 comprei nova (com uma grande, muito grande ajuda
dos meus pais), a famosa pé de boi. Ela me acompanhou nos anos seguintes da
faculdade, trabalho, lazer, passeios, namoro e fiz até uma pequena viagem com
ela fui para um acampamento a 40 Km de casa. Era uma moto que não conhecia
oficina, fora combustível, precisou apenas de óleo no motor, pneus e
transmissão. O resto é de fábrica, só tive alegrias com ela. Por fim a que
seria a protagonista da história que aqui se inicia. E que merece um capítulo a
parte nessa narrativa.
Pegar a estrada sem dúvidas é o
sonho de todo motociclista, independentemente de onde ele vive, da cilindrada,
marca ou estilo de sua motocicleta, o desejo de estar na estrada, sentindo o
sol na pele e o vento no rosto está lá. É como se o motociclista de espírito,
não aquele que pilota por necessidade, tivesse em seu DNA um gene programado
para liberar seu fenótipo assim que esse indivíduo comprar a sua primeira moto,
e não importa que moto seja. Pode ser uma chinesa de 50 ml ou uma americana de
1,8 litros, ou mesmo ele pode querer curtir a estrada em uma cruiser ou uma
aventureira ou acelerar até o limite da racionalidade humana em uma superesportiva.
Não tem erro, o motociclista ama
a estrada. Mesmo aquele que usa a moto no domingo pra dar uma volta no parque,
quer seja por medo, falta de afinidade, falta de parceiros ou por não achar sua
moto adequada para uma viagem mais longa, pra ele a volta pela cidade, mesmo
que seja dentro do próprio bairro é pra ele uma viagem. Com isso deixo um aviso
aos leitores: não importa o tamanho ou a cilindrada da sua moto, o que importa
é o que você faz com ela. A chinesa de 50 centímetros cúbicos que te leva para
o trabalho ou a escola, para todo que é lugar tem mais significados que uma “mil
cilindradas” de última geração que mal sai da garagem.
Para muitos a moto é só um meio
de locomoção, por ser de des
locamento mais fácil, ou mais barato, ou por ser de
aquisição mais fácil ou apenas um meio de mostrar aos amigos ou vizinhos o seu
poder aquisitivo. Há aqueles que compram a moto para pertencer a determinado
grupo, e os que tem a moto por ter por gostar de ver aquele objeto de metal
plástico, cobre e borracha na garagem, varanda ou sala de estar.
Mas há um grupo que tem a moto
como um estilo de vida, que se desloca com ela a todo momento, trabalho,
escola, faculdade, casa da namorada ou simplesmente por rodar. Esses são
motociclistas por espírito. Há os que rodam em bando, duplas, trios, e os
solitários, com ou sem rumo, as vezes com ou sem objetivos. Eles não se importam
se tem sol ou chuva, se a estrada é de terra ou de asfalto, tampouco se vai
pegar lama ou cascalho em sua moto, eles só querem rodar. E tanto faz se é uma
CG 125 ou uma Harley-Davidson, o que importa para eles e estar na estrada, é
sentir o vento, o sol. Estar ali os fazem livres, para muitos deles não importa
quando nem onde vão chegar, muitos saem de casa cedo no domingo e chegam à
tarde sem ter ido a lugar algum, apenas rodaram.
Depois dessa introdução, contarei
um pouco sobre a minha trajetória enquanto motociclista. Dizem que o gene do
motociclista libera o instinto quanto um certo mosquito nos pica. Acho que fui
picado lá na década de 90, pelos meus 5 ou 6 anos, quando queimei minha mão no
escapamento de inox que a CB-450 do meu pai tinha. Gostava de ver os dois
escapamentos com aquele pneu no meio, tanto que até hoje acho que as motos com
escape de um lado só ficam faltando alguma coisa do lado esquerdo.
Em 2003, quando ele tinha uma CBX Strada, meu irmão
mais velho me ensinou a pilotar, foi uma experiência boa, eu contava os dias
para o fim de semana quando meu irmão vinha nos visitar e eu saía a pilotar com
ele. Não demorou muito e logo veio a primeira moto que eu poderia considerar
minha, em 2007, uma biz 100, verde, ela ficou um tempo que a minha rasa memória
não permite lembrar, mas colecionei boas histórias com ela. Depois foi preciso vende-la
por questões familiares.
Depois, já na faculdade, em 2010
fui presenteado com uma motinha que me fez muito feliz e que eu me arrependo de
ter me desfeito dela, uma CGzinha ano 2001, vermelhinha assim como a Strada que
eu havia aprendido a pilotar, cor também da 450 que eu havia me queimado
algumas encarnações antes. Ela foi minha companheira por um bom tempo, gostava
muito dela, depois tive uma CBX Twister que só me fez gastar grana e passar
raiva, serviu de aprendizado.
A verdadeira companheira, pau para
toda obra foi a que veio no ano seguinte lembro-me até hoje da chegada a YBR em
minha vida, era agosto de 2011 comprei nova (com uma grande, muito grande ajuda
dos meus pais), a famosa pé de boi. Ela me acompanhou nos anos seguintes da
faculdade, trabalho, lazer, passeios, namoro e fiz até uma pequena viagem com
ela fui para um acampamento a 40 Km de casa. Era uma moto que não conhecia
oficina, fora combustível, precisou apenas de óleo no motor, pneus e
transmissão. O resto é de fábrica, só tive alegrias com ela. Por fim a que
seria a protagonista da história que aqui se inicia. E que merece um capítulo a
parte nessa narrativa.
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